Patos: Cidadania repudia apoio de Érico a Ramonilson e ameaça punir deputado

Sigla fechou aliança com Nabor Wanderley e critica deputado por apoio ao adversário do partido

Érico Djan terá que responder por “infidelidade” na comissão de ética do partido. Foto: Divulgação/Asembleia Legislativa

O partido Cidadania vai levar o nome do deputado Dr. Érico Djan para a comissão de ética da sigla. O motivo foi o apoio dele à candidatura de Ramonilson Alves (Patriota) a prefeito de Patos, no Sertão. A agremiação, na cidade, fechou apoio à candidatura do deputado Nabor Wanderley (Republicanos) e houve determinação para que todos os filiados seguissem a orientação fechada na instância estadual.

Em nota divulgada pala instância municipal, a sigla lembra que chegou a referendar a candidatura própria de Érico, mas ele desistiu dias depois. Se o caso for levado adiante, pode resultar na expulsão do parlamentar do partido. A nota de apoio do deputado foi assinada no sábado (10) e a da sigla no dia seguinte.

Veja a íntegra da nota divulgada pelo partido:

O partido Cidadania vem por meio desta Nota repudiar a postura incoerente do filiado deputado estadual Dr. Érico, que contrariou as decisões do partido na cidade de Patos e a orientação da Executiva estadual.

O deputado Érico, em nota, declarou apoio à candidatura do Partido Patriota, ferindo as determinações aprovadas em convenção pelo Partido Cidadania, atendendo decisão tomada pelo partido no Estada em apoiar o nome do deputado Nabor Wanderley para prefeito de nossa cidade.

Antes de tomarmos esta decisão em apoiar Nabor, vale lembrar que o nosso partido deu total apoio a Dr Érico para sua candidatura, porém, em carta aberta, o mesmo desistiu sem qualquer justificativa lógica dias depois de ter se reunido e recebido o apoio do governador João Azevêdo, frustrando as expectativas do eleitorado e o crescimento do partido em nossa cidade.

Reafirmamos que o deputado tem responsabilidades com o povo que o elegeu e também com a legenda que lhe deu abrigo e possibilitou sua chegada à Assembleia, fato que não teria ocorrido pelo partido ao qual estava filiado antes de entrar no Cidadania (antigo PPS). Tais responsabilidades são elos que jamais poderiam ter sido quebrados. Pois interesses pessoais não podem ficar à frente do coletivo, principalmente quando exercemos cargos eletivos.

Adolpho Sousa Crispim
Presidente do Cidadania em Patos PB

Patos, 11 de outubro de 2020

Por Suetoni Souto Maior / Blogs Jornal da Paraíba

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