Time brasileiro mantém padrão depois de oito cortes e desfalques em cima da hora. Mais móvel e agressivo que Philippe Coutinho, Everton Ribeiro cresce com duas boas atuações como titular
Quatro jogos, quatro vitórias e liderança absoluta na tabela das Eliminatórias da Copa do Catar tornam esse 2020 de triste memória – com tantas mortes por Covid-19 no país – um alento para a seleção brasileira masculina de futebol. Em jogos com perdas significativas, de Neymar, Philippe Coutinho e Casemiro – foram oito cortes ao todo, Tite encontrou boas alternativas no grupo.
Mesmo contra o Uruguai, desfalcado de Luis Suárez, é verdade, o time brasileiro soube controlar a partida na vitória por 2 a 0 contra a Celeste, no estádio Centenário – gols de Arthur e Richarlison, este em jogada ensaiada.
Depois de alguns testes e novatos no caminho da Copa América até a primeira convocação de 2020, Tite termina seu quarto ano de trabalho na Seleção com boas notícias. É notável o entrosamento do sistema defensivo com Danilo, Marquinhos, Thiago Silva, Renan Lodi, com a proteção dos meias e o trabalho incansável dos pontas na recomposição – mais nítido ainda contra o Uruguai, com disparadas e muita atenção de Richarlison pelas costas de Lodi.
O Brasil é um time que se defende bem e tem facilidade em longos lançamentos para encontrar seus pontas – é assim que esse time joga quando tem mais espaço. Esta condição se apresentou contra o Peru e o Uruguai, fora de casa.
Por redação ge