Perilima é o único clube da elite paraibana apto a receber verba do Governo; entenda o cenário geral

Controladoria Geral do Estado informa que Águia de Campina sempre esteve apta a receber o incentivo do Governo, mas, como não se inscreveu no programa, deixou de receber o apoio

O cancelamento do Campeonato Paraibano 2021 pegou os torcedores de surpresa. Porém, não houve nada de surpreendente na bronca dos dirigentes do clube diante da falta de repasse do Governo do Estado através do programa de incentivo ao esporte, isso desde que o extinto Gol de Placa foi travado, ainda em 2019. Buscando esclarecer o que está acontecendo no atual cenário do futebol da Paraíba, o blog de Suetoni Souto Maior, doJornal da Paraíba, conseguiu informações preciosas. Como por exemplo o caso da Perilima, que está com situação regularizada, mas que não se inscreveu no Paraíba Esporte Total, programa que substituiu o Gol de Placa, e, por isso, deixou de receber verba pública nos anos de 2019 e 2020.

A Perilima, que disputa a elite do futebol paraibano desde o ano passado, está com situação regularizada e poderia ingressar no programa desde o ano passado — Foto: Raniery Soares / GloboEsporte.com

De acordo com o secretário-chefe da Controladoria Geral do Estado (CGE-PB), Letácio Guedes Júnior, a Perilima sempre esteve com situação regularizada, diferentemente dos outros sete clubes que, em tese, disputariam a 1ª divisão do Campeonato Paraibano em 2021. A Águia de Campina, porém, jamais sinalizou que desejava receber o incentivo. No entanto, nessa segunda-feira, o presidente Jailton Oliveira assinou a ata da reunião que definiu o cancelamento do estadual.

– A Perilima está apta a captar o recurso. Atualmente, é o único time da 1ª divisão liberado. Mas, para isso, ela precisa atender as exigências do programa, entrar com um pedido à Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), apresentando um apoiador financeiro. A Sejel repassa para a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz). Se aprovado, ela vai poder receber os recursos. O processo é semelhante ao da Lei Rouanet – explicou Letácio Guedes Júnior.

Letácio Guedes (à esquerda) é secretário-chefe da Controladoria Geral do Estado (CGE-PB) — Foto: Divulgação / Secom-PB

Por redação do ge

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