Publicação aconteceu nesta quinta-feira e contempla possíveis reformas, ampliações e modernizações nos dois principais estádios da Paraíba e também no Ginásio Ronaldão
O governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), divulgou nesta quinta-feira um decreto de concessão com 12 projetos de modernização em diversos setores. Um desses projetos, registrados no Diário Oficial do Estado, envolve três arenas esportivas que podem ser transferidas à iniciativa privada: o Estádio Almeidão e o Ginásio Ronaldão, em João Pessoa, e o Estádio Amigão, em Campina Grande. No entanto, a realidade pandêmica, em virtude do novo coronavírus, pode dificultar o andamento desses acertos.
De acordo com o decreto, o Governo cede o Almeidão, o Ronaldão e o Amigão para que empresas privadas os utilizem. Em contrapartida, essas empresas ficariam responsáveis por reformar, ampliar e modernizar essas praças.
Descrição:concessão de uso das estruturas das arenas esportivas Estádio Governador José Américo de Almeida Filho, Ginásio Poliesportivo Ronaldo Cunha Lima e Estádio Governador Ernani Sátyro, sendo as duas primeiras localizadas em João Pessoa e a última em Campina Grande. O projeto compreende obras de ampliação, reforma, e modernização da infraestrutura e o aumento da oferta de serviços por esses equipamentos públicos.
Justificativa:qualificar os serviços, vinculados ao esporte, lazer e entretenimento, oferecidos aos usuários das arenas esportivas.
Apesar da publicação, é pouco provável que esse projeto entre em vigor ainda neste ano, já que o caos da pandemia ainda é forte na realidade não só do esporte na Paraíba, mas em todos os meios por todo o mundo.
A reportagem do ge Paraíba conversou sobre o assunto com Gilmar Martins, que é secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão do Governo e presidente do Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas. Ele admitiu que, apesar do potencial de viabilidade econômico desse projeto, há, de fato, uma dificuldade para buscar parcerias a curto e médio prazo com o setor privado. No entanto, ele torce para que o mercado surpreenda.
– Neste ano eu acho pouco provável que esse projeto dê vazão. Ainda estamos vivendo a pandemia e existem restrições. O setor privado vai querer usufruir de eventos nesses pontos. Mas pode ser que o mercado nos surpreenda – disse.
Por redação do ge