Com a morte do senador José Maranhão, sepultado nesta quarta-feira (10), o comando do MDB na Paraíba passará, inevitavelmente, por um processo de reconfiguração. Sobre o tema, o jornalista e articulista político, Walter Santos, promoveu uma análise sobre o caminho que o partido poderá seguir a partir de agora, com possibilidade real de se aproximar do governador João Azevêdo, e de ingressar no arco partidário de alianças com foco nas eleições de 2022.
Soma-se a isso, a inclusão de Raniery Paulino, único deputado estadual emedebista com mandato de titular na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), que aderiu a João Azevêdo na última campanha eleitoral, em 2020, e que assumiu a condição de vice-líder da bancada de sustentação ao Governo nos últimos três dias.
O retorno de Veneziano Vital do Rêgo, que deixou recentemente o PSB para ingressar no MDB, e a posse de sua mãe e agora ex-suplente, Nilda Gondim, à titularidade no Senado Federal na vaga aberta justamente com a morte de José Maranhão, dão respaldo para que a família Vital do Rêgo, no caso Vené, passe a comandar os destinos da legenda no Estado.
“Com o posicionamento do senador Veneziano Vital junto ao governador João Azevêdo, isso implica dizer que implode qualquer movimento do ex-candidato [a prefeito de João Pessoa] Nilvan Ferreira de querer fazer do MDB um partido de oposição a João Azevêdo. Essa hipótese inexiste. E, com isso também implode a possibilidade de diálogo entre Romero Rodrigues e o MDB de João Pessoa numa perspectiva de governo em 2022”, avalia Walter Santos.
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Por Portal WSCOM