Chegamos ao dia 18 de Março de 2021, data que marca 01 (um) ano da publicação do Decreto Municipal n* 10, que trouxe as primeiras medidas de enfrentamento a pandemia de covid-19 (declarada pela OMS) em Catolé do Rocha.
O que aconteceu depois disso o mundo inteiro sabe, a realidade bateu em nossa porta.
Veio a quarentena, o isolamento social, as mortes, a solidariedade, o lockdawn.
Os governos – federal, estadual e municipal – e suas respectivas ações para salvar vidas, empregos e a economia.
As autoridades sanitárias e seus protocolos, as entidades filantrópicas e suas campanhas, o povo e sua dor.
De repente os dados estatísticos passaram a ter rostos, nomes, famílias, histórias e saudades.
Comércio fechado, empresas demitindo, órgãos públicos com serviços parcialmente interrompidos, eventos cancelados, escolas vazias, igrejas sem fiéis etc.
Fomos proibidos de apertar na mão de conhecidos, de abraçar os amigos e de beijar familiares.
O cenário que já era desolador piorou… Hospitais sem leito, milhões sem trabalho e no poder público houve espaço para corrupção.
A covid-19 que quebrou a economia e escancarou as mazelas do setor de saúde, também colocou o mundo de joelhos.
Foi necessário fechar tudo e protestar para reabrir. Tivemos que nos reinventar.
O home office (tele trabalho), o delivery (entrega em domicílio) e a takeaway (retirada no local) foram palavras incorporadas ao nosso vocabulário.
Foi preciso o Ministério Público Federal, os MP’s estaduais e Governos alertarem a sociedade sobre a obrigatoriedade do isolamento social, amparados em lei.
As áreas de lazer e as lives de fim de semana ganharam protagonismo e com o início da campanha eleitoral, as votações de primeiro e segundo turnos, as festividades de final de ano, férias de verão e o carnaval as aglomerações saíram do controle.
Em Catolé do Rocha – que conta com uma Unidade COVID-19 – foram 21 óbitos em 08 (oito) meses de 2020 (Maio/Dezembro) e 17 mortes de Janeiro até ontem, totalizando 37 vidas ceifadas pelo vírus que não escolhe sexo, idade, cor da pele, religião, classe social, estado civil, filiação partidária etc.
Devemos ficar atentos às fontes de informação, ter cuidado com as fake news que confundem e enganam e, mais do que nunca, praticar os bons hábitos de higiene pessoal, usar máscara, manter o distanciamento, nos proteger e proteger àqueles que mais amamos.
Já disse antes, mas vou repetir: o mundo parou para a humanidade entender que ninguém é melhor do que ninguém.
A pandemia chegou de mansinho, não trouxe manual de procedimentos e tem feito um estrago imenso no psicológico de muita gente.
É inadmissível aceitar, em meio à tudo que estamos vivendo, a politização da doença.
Impossível, em uma circunstância como esta, ficar procurando ou apontando culpados. CHEGA DE ÓDIO!
Aceitem ou não, SOMOS TODOS INOCENTES, salvo os que terão de prestar contas com a justiça dos homens e a Divina.
O que nos resta é paciência, respeito, equilíbrio, perseverança, reflexão, força, prudência, fé e gratidão…
Gratidão aos profissionais de saúde, policiais militares e bombeiros, garis e coletores, servidores públicos – trabalhadores da linha de frente.
Destaque-se, também, o reconhecimento aos comerciantes e comerciários, entregadores e moto-taxistas, imprensa e religiosos – imprescindíveis nesse momento.
Sim é verdade, não tem sido nada fácil.
Nossa esperança, com o desenvolvimento e a chegada de vacinas, se renova graças ao esforço, empenho e dedicação de pesquisadores, cientistas e laboratórios mundo afora.
A única certeza é que, quando tudo isso passar, confiantes em DEUS e nas autoridades competentes, juntos iremos celebrar a vida, a saúde e a paz.
Catolé do Rocha (PB), 18 de Março de 2021.
Por Petrônio Gonçalves
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