A política é uma nuvem. Uma hora você olha está de um jeito, outra hora você volta a olhar e já está diferente.
A preço de hoje, por exemplo, o caminho para o governador João Azevêdo (Cidadania) apoiar o nome do ex-presidente Lula (PT) na disputa pelo Planalto já no primeiro turno é real, tendo em vista a marcha à ré do apresentador de TV, Luciano Huck, em ser candidato à presidência da República pelo partido.
Sem uma terceira via no gatilho, os filiados podem conquistar a liberdade de escolher qual destino vão seguir. Como a probabilidade de apoiar Bolsonaro é zero e a simpatia pelo nome de Lula é latente, João – a preço de hoje – é eleitor de Lula para presidente, apesar de seu partido não convergir com a possibilidade.
Em entrevista ao programa ‘Hora H’, apresentado por Heron Cid, essa semana, o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire admitiu, ciente da força de Lula no Nordeste, dar autonomia para que os diretórios estaduais formatem suas alianças de maneira independente.
Por Henrique Lima / Blog do Ninja