A decisão do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino, de mandar arquivar o pedido de Impeachment do governador João Azevêdo e da vice Lígia Feliciano se traduz em ato político previsto por argumentos de inconsistência legal.
Está claro que o dirigente tem sido personagem fundamental nos processos legislativos, embora precise admitir e entender que os movimentos de parte da Oposição tenham foco mesmo na exposição de postura de olho em 2020, quanto das eleições municipais.
Faz parte do jogo democrático, portanto, cabe à Base do Governo estar atenta o tempo inteiro para reagir com antídoto político à cada movimento oposicionista buscando se credenciar nas eleições municipais.
Na prática, Adriano Galdino legitimou parecer da Procuradoria da Assembleia alegando falta de documentos comprobatórios às denúncias e ainda aspecto protocolar, como reconhecimento de firma nas assinaturas dos opositores.
Tudo isso, contudo, nem de longe significa parar a zoada tática oposicionista.
Por Walter Santos