“Por mais incrível que possa parecer, ainda vivemos em uma sociedade racista”, diz Pollyanna Dutra, no Dia da Consciência Negra

Foto: Nyll Pereira/ALPB

Parlamentar destacou importância de políticas públicas para a população negra

“Por mais incrível que possa parecer, ainda vivemos em uma sociedade racista. E não é preciso apenas ser contra o racismo, é necessário também ser antirracista, promovendo o debate, lutando contra todas as formas de discriminação e disseminando boas políticas voltadas à população negra”. Foi com essa fala que a deputada Pollyanna Dutra, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), subiu à tribuna nesta semana destacando a importância de levar aos espaços de poder o debate sobre o racismo. Neste sábado, 20 de novembro, celebramos o Dia da Consciência Negra.

O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado, no Brasil, em 20 de novembro. Foi criado em 2003 como efeméride incluída no calendário escolar — até ser oficialmente instituído em âmbito nacional mediante a lei nº 12 519, de 10 de novembro de 2011. A ocasião é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia atribuído à morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, um dos maiores líderes negros do Brasil que lutou pela libertação do povo contra o sistema escravista.

“Como representantes da sociedade, precisamos ocupar esse espaço de poder, principalmente neste mês, o novembro negro, quando celebramos o Dia da Consciência Negra para destacar a importância de continuarmos combatendo todas as formas de preconceito. Precisamos falar sobre racismo, discriminação, igualdade social, inclusão de negros na sociedade e a cultura afro-brasileira, assim como a promoção de debates e outras atividades que valorizem a cultura desse povo, que traz em sua história grande parte da nossa história”, destacou Dutra.

A parlamentar ainda pontuou exemplos de superação da população negra após terem acesso às políticas públicas, relembrando de exemplos como da Comunidade Quilombola dos Rufinos, que teve acesso à qualificação e hoje comercializa produtos de artesanato em barro para todo o estado. “É esse o papel da política: levar oportunidades para localidades esquecidas. Lembrar do nosso povo negro é fazer, antes de tudo, justiça a um povo que sempre lutou primeiramente para sobreviver em meio a uma realidade de exploração”, finalizou.

Clique no link e confira o discurso da deputada Pollyanna Dutra na íntegra: https://www.instagram.com/p/CWgFYHgtUUG/

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