Ao menos 146,5 milhões de pessoas estarão aptas a votar, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral
2022 será um ano decisivo para o futuro do país. Brasileiros vão às urnas escolher quem governará o Brasil pelos próximos quatro anos. Ao menos 146,5 milhões de pessoas estarão aptas a votar, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Até o momento, 12 pessoas já colocaram o nome na disputa presidencial. Veja lista:
Jair Bolsonaro (PL)
Atual presidente da República, Jair Bolsonaro, que estava sem partido desde o fim do primeiro ano de mandato, se filiou ao Partido Liberal recentemente, visando a campanha à reeleição. A manuntenção do vice Hamilton Mourão (PRTB) na chapa ainda é incerta.
Prováveis empecilhos na campanha: maus resultados na economia; problemas na gestão da pandemia; baixa popularidade
Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Principal rival político de Bolsonaro, o ex-presidente busca o retorno ao Palácio do Planalto. Por enquanto, é apontado por pesquisas como favorito nas Eleições 2022. Ainda não definiu seu candidato a vice, mas especula-se que o aliado possa ser Geraldo Alckmin, ex-PSDB.
Prováveis empecilhos na campanha: passado com suspeitas de corrupção; sentimento antipetista
Sergio Moro (Podemos)
Ex-juiz responsável pela prisão de Lula e ex-ministro de Bolsonaro, Sergio Moro pretende ser a cara da chamada ‘terceira via’, uma espécie de ‘alternativa’ à polarização política no país.
Prováveis empecilhos na campanha: suspeição nos processos contra Lula; rompimento com Bolsonaro e a extrema direita
João Dória (PSDB)
Governador de São Paulo, João Dória saiu vencedor nas prévias do partido tucano. Durante a pandemia, notabilizou-se como oposição ao governo Jair Bolsonaro, adquiriu vacinas e fechou acordo para produção da Coronavac no Instituto Butantan antes do aval presidencial para a campanha de imunização.
Provável empecilho na campanha: baixa popularidade a nível nacional
Ciro Gomes (PDT)
Ex-governador do Ceará, Ciro deve concorrer ao cargo mais alto do Executivo brasileiro pela quarta vez em 2022. Ele é conhecido por posicionamentos duros e polêmicos. Apesar de ter sido ministro de Lula, é um crítico do ex-presidente e também se apresenta como oposição a Bolsonaro.
Prováveis empecilhos na campanha: baixa popularidade entre eleitores da direita; resistência de boa parte do eleitorado da esquerda
Rodrigo Pacheco (PSD)
Senador pelo estado de Minas Gerais, Pacheco passou a ser cogitado à campanha presidencial após ser eleito presidente do Congresso Nacional. Ele também é cotado como ‘candidato de terceira via’.
Provável empecilho na campanha: baixa popularidade a nível nacional
Simone Tebet (MDB)
Senadora pelo Mato Grosso do Sul, Tebet ganhou notoriedade do noticiário nacional durante a CPI da Covid. É líder da bancada feminina no Senado e, por enquanto, a única mulher pré-candidata à presidência da República.
Provável empecilho na campanha: baixa popularidade a nível nacional
André Janones (Avante)
Deputado federal pelo Estado de Minas Gerais, Janones é o pré-candidato à presidência mais jovem. Ele tem 37 anos e ganhou visibilidade ao atuar como líder da greve dos caminhoneiros em 2018.
Provável empecilho na campanha: baixa popularidade a nível nacional
Luiz Felipe d’Ávila (Novo)
Cientista político, D’Ávila é fundador do Centro de Liderança Pública (CLP), uma organização suprapartidária que pretende engajar a sociedade e formar líderes no enfrentamento a problemas urgentes. Esta é a primeira vez que ele se apresenta como candidato ao cargo de presidente do país.
Provável empecilho na campanha: baixa popularidade a nível nacional
Aldo Rebelo (sem partido)
Ex-ministro dos governos Lula e Dilma Rousseff (PT) e deputado federal por seis mandatos. É autor de um livro que sugere ações para a retomada do país, como valorização da democracia e das Forças Armadas.
Provável empecilho na campanha: baixa popularidade a nível nacional
Alessandro Vieira (Cidadania)
Advogado e ex-delegado da Polícia Civil de Sergipe, Vieira é senador pelo Estado do Rio Grande do Sul. Foi apoiador de Bolsonaro no Congresso, mas depois tornou-se crítico do presidente. Ele entrou na corrida eleitoral após desistência do apresentador de TV Luciano Huck.
Provável empecilho na campanha: baixa popularidade a nível nacional
Leo Péricles (UP)
Primeiro negro a ser candidato à presidência da República no Brasil. Atua no movimento estudantil desde 2000 e também milita pelos direitos da população mais pobre. Em 2020, foi candidato a vice-prefeito em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Provável empecilho na campanha: baixa popularidade a nível nacional
Por Portal Correio da Paraíba