Índio no tri do Flamengo, liderança no vestiário e volta à Paraíba: livro expõe trajetória do artilheiro

O livro “Índio – O Herói de 57” será lançado nesta quinta-feira, às 17h, no Hall de Entrada do Clube de Regatas do Flamengo, na Gávea, no Rio de Janeiro. A obra, escrita por Fábio Henrique Alves, narra toda a carreira profissional do paraibano Índio, que saiu cedo de Cabedelo, para marcar época no Rubro-Negro e na Seleção Brasileira. Em algumas das muitas histórias presentes na obra, estão a importância dentro de campo do atacante no tricampeonato do Mengão no Campeonato Carioca, o papel de liderança dentro do vestiário e o seu retorno à terra natal.

Índio teve uma carreira gloriosa no futebol. O cabedelense foi um dos primeiros nordestinos a defender a camisa da seleção brasileira, o primeiro paraibano a disputar uma Copa do Mundo, o primeiro negro a vestir a camisa do Espanyol, além de ter marcado época no Flamengo, na década de 50. Com tantas histórias, o autor Fábio Henrique decidiu escrever toda a trajetória esportiva de Aluísio Francisco da Luz, o Índio, em 212 páginas.

— O livro é biográfico, estritamente sobre a carreira profissional de Índio e tem 212 páginas. Desde o seu nascimento, em Cabedelo, à sua partida de forma trágica para o Rio de Janeiro após o falecimento do pai. Ele começa a conhecer o futebol na escola e decide ser jogador. Inicialmente foi parar numa espécie de franquia do Bangu, que era os Aliados do Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro — disse.

Índio se destacou no Flamengo na década de 50, sendo tricampeão carioca (1953-55) e artilheiro do tri, em um time que contava com grandes nomes da história do esporte, como ZagalloEvaristo de MacêdoBenítezJoel, entre outros. Fábio Henrique relembra que o paraibano chegou no Mengão em um momento que o clube passava por uma seca de títulos. No entanto, o seu impacto dentro de campo foi imediato.

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