A derrota do Campinense para o Botafogo-SP, no domingo, rendeu prejuízos não apenas dentro de campo; acarretou também danos materiais. O clube informou que, pouco após o fim da partida, um grupo de cerca de seis pessoas invadiu seu centro de treinamento, alguns deles armados, e fez uma grande quebradeira em carros que estavam no estacionamento.
O clube repudiou o ato através de uma nota. O ge conversou com o presidente da agremiação, Danylo Maia, que deu detalhes do acontecido. Segundo ele, os seis homens estavam encapuzados e abordaram o vigilante, afirmando que entrariam no local e que nada aconteceria com ele. O mandatário informou que os quatro carros depredados pertencem a Dorgival Pereira, supervisor de futebol, ao massagista Jorge, ao atacante Caíque e a um torcedor, que havia sido sorteado em uma ação para ir para o camarote do clube, no Amigão.
Na nota o Rubro-Negro diz que essas pessoas não são torcedores, e se coloca à disposição das autoridades para tentar identificar os responsáveis.
— O Campinense não reconhece essas pessoas como torcedores e sim como bandidos. A torcida tem o direito de protestar sobre os resultados, desde que de forma civilizada. O clube registrou boletim de ocorrência e se coloca à disposição das autoridades públicas para identificação e punição aos envolvidos — informou um trecho da nota.