Algumas figuras carimbadas da política paraibana não conquistaram o sonhado mandato nas eleições desse ano e agora terão que se contentar com as articulações e boa vontade de correligionários que obtiveram êxito nas urnas. É o caso, por exemplo, dos deputados estaduais Raniery Paulino (Republicanos) e Ricardo Barbosa (PSB). Ambos tinham uma reeleição na Assembleia Legislativa da Paraíba tida como certa, mas decidiram arriscar subir mais um degrau e ‘pagar para ver’.
Contudo, apesar de a dupla estar na mesma situação de suplentes, a chance de assumir a vaga não é igualmente proporcional. Isto porque, enquanto Raniery tem o compromisso do Republicanos de fazer um rodízio para lhe proporcionar a titularidade do mandato, já que elegeu três federais (Hugo Motta; Wilson Santiago e Murilo Galdino), Ricardo Barbosa está à mercê de Gervásio Maia (PSB), que foi o único do PSB a conseguir um mandato. Para piorar, Barbosa, durante a campanha, protagonizou diversos atritos e arranhões com o único titular do partido, o que lhe coloca ‘com o pires na mão’ aguardando a disposição de Maia em se disponibilizar a tirar uma licença para contemplá-lo.
Nesse caso, Barbosa está literalmente com o futuro nas mãos de Maia e por conseguinte com menos chances de assumir o mandato.
Também diferentemente de Barbosa, quem tem uma situação um pouco favorável é a deputada Estela Bezerra, primeira suplente do PT, que viu seu aliado, Luiz Couto (PT), emplacar a vaga. Nesses próximos quatro anos nada impede que os dois se articulem e também proporcionem uma dança das cadeiras.
A deputada federal Eliza Virgínia (Progressistas), que está no mandato graças a uma licença do deputado Aguinaldo Ribeiro (Progressistas), continuou como primeira suplente com o resultado das urnas e agora tem possibilidade de voltar a assumir a vaga já que seu partido, além de reeleger Aguinaldo, também garantiu a Mersinho Lucena (Progressistas) a vaga de titular na Câmara.
Situação confortável também apresenta o suplente Leonardo Gadelha, do PSC. Ele viu dois de seus correligionários conquistarem o mandato (Ruy e Romero) e como mantêm um clima amistoso, a possibilidade de licença está na ordem do dia.
No apanhado, entre os suplentes, Ricardo Barbosa é o único com poucas chances de assumir a vaga, pois precisará recuar um degrau para só depois tentar avançar dois.
Por Henrique Lima / Blog do Ninja
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