O ÚLTIMO POEMA
Hoje, eu resolvi escrever o meu último poema. Nunca fui, na verdade, um grande escritor. Apenas, escolhia bem as palavras. O que é bem diferente de querer transformar… E entre esse aspirar/querer, revisito Bachelard: “A palavra fala”.
A minha morte literária, não precisa ser virtuosa.: um tratado póstero para que eu venha a findar com honra. Basta que este último poema seja uma carta de adeus… Pois, a vaidade faria da minha certidão de inabilidade, tolerância… E é melhor admitir logo uma natureza de inspiração modesta, que prolongar o meu sofrimento com esperança.
O último poema é o último suspiro do poeta. – O arremate franco de um natimorto das letras. Haveria de chegar a minha hora, cujo roteiro oferece-me, de consolo, a vida eterna dos comuns… E o céu dos passarinhos.
Texto do Jornalista e escritor Misael Nóbrega de Sousa
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