O secretário especial de Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania, o paraibano Sérgio Queiroz, comemorou que o Brasil alcançou, graças ao auxílio emergencial, o menor índice de desigualdade social da história do país. Os dados são do estudo de Rogério Barbosa, do Centro de Estudos da Metrópole da USP.
“Alcançamos o menor índice de desigualdade social da história do Brasil. Sinto-me grato a Deus por ter participado ativamente da concepção e implantação do Auxílio Emergencial junto com @onyxlorenzoni e demais autoridades do @governodobrasil, sob a liderança de @jairmessiasbolsonaro. A redução do GINI, que mede o nível de desigualdade, chegou ao menor nível histórico, de acordo com um estudo de Rogério Barbosa, do Centro de Estudos da Metrópole. O auxílio emergencial de R$ 600 foi responsável pelo índice recorde”, disse Sérgio Queiroz, nas redes sociais.
Ao jornal O Globo, Rogério Barbosa explicou que houve queda da desigualdade sem precedentes e que se não fosse o auxílio emergencial de R$ 600, todo o esforço redistributivo dos últimos 25 anos, alcançado principalmente com o Bolsa Família, teria sido perdido.
O pesquisador informou que o Índice de Gini teve queda de 0,543 no ano passado para 0,492 em maio de 2020. Se não fossem os R$ 600 de ajuda financeira para os trabalhadores e desempregados, o Gini alcançaria 0,569. Com variação de 0 a 1, quanto mais perto do zero, menor o índice de desigualdade social.
Em julho, Queiroz já havia comemorado índice similar apurado pela FGV.
O auxílio emergencial proposto pelo governo federal era de R$ 200, o valor acertado em R$ 600 foi fruto de pressão do Congresso Nacional. Com os bons frutos, o governo agora estuda criar o Renda Brasil, unificando o Bolsa Família e Auxílio Emergencial, para isso, o ministro da Economia Paulo Guedes, estuda a criação de um imposto digital, uma nova espécie de CPMF para pagar a manutenção do auxílio.