O 1º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa absolveu, durante audiência que aconteceu nesta quinta-feira (27), todos os acusados pela morte do radialista Ivanildo Viana. Por falta de provas, todos foram considerados inocentes.
O julgamento durou cerca quinze horas. Foram julgados Arnóbio Gomes Fernandes, mais conhecido como Sargento Arnóbio; Erivaldo Batista Dias, o Sargento Erivaldo; Olinaldo Vitorino Marques, o Sub Olinaldo; Eliomar de Brito Coutinho, popularmente conhecido como Má; Francisco das Chagas Araújo de Farias, o Cariri; Valmir Ferreira Costa, vulgo Cobra; e Célio Martins Pereira Filho, o Pê.
Com a decisão, ficou determinado que as investigações devem ser reabertas, mirando o gabinete do deputado federal Damião Feliciano, após o promotor questionar o porquê de Renato Feliciano e o assessor Paulo Paz que foram ouvidos três vezes, não ter sido arrolado como testemunha no tribunal do júri.
Sobre a denúncia
Segundo a denúncia, o crime aconteceu dia 27 de fevereiro de 2015, por volta das 11h30, quando o radialista estava na sede da Rádio 100.5 FM, no Centro de Santa Rita. Ao sair da emissora, em sua moto com destino a João Pessoa, foi seguido e assassinado em um dos trevos da BR-230.
O réu conhecido como ‘Má’, na garupa também de uma moto, teria sido o responsável pelos disparos que causaram a morte da vítima. As investigações policiais revelaram que o Sargento Arnóbio encomendou a morte de Ivanildo Viana pelo valor de R$ 75 mil aos executores, com a intermediação do Sargento Erivaldo e do Sub Olinaldo, que teriam contratado outros autores do crime. A quantia de dinheiro seria depositada na conta do apenado identificado como Leonardo José Soares da Silva, o ‘Bode Roco’, e rateada entre os envolvidos.
Portal WSCOM