Clube mineiro terá menor folha salarial em três anos de Série B; mudança faz parte do planejamento de uma gestão sustentável para a Raposa
A equipe de transição escolhida por Ronaldo para comandar o Cruzeiro durante os próximos 120 dias identificou a necessidade de cortes bruscos na folha salarial do clube mineiro. Os contratos renovados, as contratações, e os vínculos de toda comissão técnica estão sendo revistos e podem ser alterados e negociados. A mudança faz parte da liderança comandada por Ronaldo Fenômeno na busca por uma gestão sustentável. A informações foi divulgada pela ESPN e confirmada pelo ge.
O detalhamento financeiro do Cruzeiro passa por um caminho para a gestão sustentável do clube. Com problemas financeiros desde a queda para a Série B, o time mineiro terá a menor folha salarial da Série B desde a queda do clube, em 2019.
Paulo André e Gabriel Lima, nomes anunciados para o comitê de transição, fazem parte do detalhamento da situação financeira do futebol. Segundo apurou o ge, a desistência da contratação de Alexandre Mattos para o cargo de diretor de futebol também passou por questões financeiras.
O dirigente tinha salário acima do teto de gastos previsto para a nova gestão e não houve nenhuma tentativa de negociação com ele em relação a valores de remuneração. A atual gestão não pretende um aporte grande para o nome escolhido para a função.
O corte de gastos também pode influenciar na permanência ou não do técnico Vanderlei Luxemburgo. O treinador renovou contrato por mais duas temporadas, mas sua permanência foi colocada em xeque quando a gestão Ronaldo assumiu o clube há pouco mais de uma semana.
Disputando pelo terceiro ano seguido a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro já passou por um pente fino como o que está sendo feito pela nova gestão quando foi rebaixado, em 2019. Na época, contratos com jogadores foram renegociados e parcelados, além de uma adequação de folha salarial condizente com o momento da Raposa.