Em outra partida com baixo rendimento das peças ofensivas, Raposa é surpreendida pelo Avaí; nos últimos oito jogos, conquistou menos de 25% dos pontos disputados
O torcedor do Cruzeiro deve estar se perguntando rotineiramente: até quando a maré ruim vai perdurar? Nova partida na Série B, velhas atitudes em campo. Novo tropeço. O Cruzeiro atingiu a 11ª rodada da competição, conquistando menos de 25% dos pontos que disputou nos últimos oito jogos e abusando, novamente, das bolas levantadas contra o Avaí.
No Mineirão, nessa sexta-feira, o time abusou das bolas alçadas na grande área. Matheus Pereira e Daniel Guedes foram bastante acionados e, na maioria das vezes, tentaram buscar os atacantes na área. Reflexo disso é que o time teve 16 escanteios na partida. E levou quase que nenhum perigo nesse quesito.
No segundo tempo, quando já tomara o gol de Pedro Castro, abusou mais ainda das bolas levantadas para a grande área. Mas nada teve efeito. A fase é muito ruim do Cruzeiro, e a efervescência nos bastidores do clube tende só a aumentar, com mais cobranças internas e externas.
O torcedor cruzeirense está cansado dos resultados e atuações ruins, em um momento em que as chances de acesso vão diminuindo a cada rodada. A realidade hoje do Cruzeiro, com apenas oito pontos em 33 disputados (lembrando que começou com seis pontos negativos), é de briga contra o rebaixamento à Série C. E não de acesso à Série A, como tanto o cruzeirense sonhava.
Fruto do desempenho do time. Em números, dos últimos 24 pontos disputados (oito jogos), o Cruzeiro só conquistou cinco. Aproveitamento abaixo de 25%, digno de uma equipe que luta para não cair de divisão.
Tão forte em boa parte da sua história como mandante, o Cruzeiro, hoje, pouco faz medo aos seus adversários no Mineirão. Dos seis jogos disputados em casa, só ganhou dois, perdeu três e empatou outro.
Chega-se perto a um terço da competição, e o Cruzeiro vê a obrigação de melhorar drasticamente seu rendimento a cada dia. Neste momento, difícil crer neste cenário com base no que vem sendo apresentado em campo.
Por Gabriel Duarte