Depois das ações policiais, Catolé do Rocha está há 30 dias sem registrar assassinatos

Jean Nunes (Foto: Kauê Barreto / Sistema Arapuan)

O Secretário da Segurança Pública e Defesa Social do Estado da Paraíba, Jean Francisco Nunes, tem recebido relatórios de todas as áreas integradas de Segurança Pública do Estado, informando das atividades da polícia visando manter a ordem e a segurança publica. A força-tarefa passou a atuar em Catolé do Rocha e região polarizada em decorrência dos constantes assassinatos que vinham acontecendo naquela região e graças a ação da polícia esse quadro foi inibido. O Secretário Jean Francisco Nunes, tem reconhecido e enaltecido o trabalho de todos os policiais envolvidos nessas ações.

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A Segurança contabilizou, nessa terça-feira (21), um mês sem a ocorrência de homicídios na cidade de Catolé do Rocha, sertão do Estado. A data marca 30 dias da atuação de uma força-tarefa voltada ao combate de crimes contra a vida na região e do reforço de ações de prevenção qualificada à violência. No mesmo período, seis pessoas suspeitas de integrar grupos criminosos responsáveis pela prática de assassinatos no município foram presas.

De acordo com o delegado Sylvio Rabello, da 3ª Superintendência de Polícia Civil, a força-tarefa passou a atuar em Catolé do Rocha no dia 21 de junho, logo após a ocorrência de cinco homicídios no dia anterior. “Ela é composta por policiais civis das Delegacias de Roubos e Furtos de Patos, de Campina Grande, da superintendência de Campina Grande (2ª SRPC), da superintendência de João Pessoa (1ª SRPC), do Grupo de Operações Especiais (GOE), Grupos Táticos Especiais (GTEs) do sertão e outras unidades policiais da 3ª Área Integrada de Segurança Pública. As equipes estão distribuídas para investigações, levantamento dos crimes ocorridos nos últimos quatro meses, especialmente, representações por prisões, buscas e apreensões e conclusão de inquéritos”, explicou, acrescentando que as seis prisões de suspeitos foram realizadas em Catolé do Rocha, Pombal e também em São Paulo, em uma ação integrada com a Polícia Civil daquele estado.

O comandante do Policiamento Regional II, coronel Campos, disse que a Polícia Militar, além do reforço do efetivo, adotou uma estratégia que conta com operações diariamente. “Estamos atuando diariamente com operações ocupando os bairros, principalmente o Tancredo Neves e Santa Clara, que tiveram maiores incidências criminais. As operações Alvorada, Pôr do Sol, Cidade Segura e Saturação fazem parte dessa rotina, além da Impacto, que na última sexta-feira contou com 33 viaturas dentro de Catolé do Rocha. O reforço tem a atuação da Força Regional, Força Tática, Batalhão de Operações Especiais (Bope), Batalhão Especializado em Policiamento com Motocicletas (BEPMotos) e a Cavalaria. Cabe destacar também as operações repressivas, que realizamos de forma integrada e que resultaram em prisões importantes de envolvidos no tráfico e homicídios na região”, destacou.

Motivação dos crimes – Segundo as investigações, os grupos criminosos responsáveis pela prática de homicídios em Catolé do Rocha são ligados ao tráfico de drogas e disputas de territórios, e seus integrantes, em parte, oriundos do Sistema Penitenciário.  “A partir dessa disputa, eles começaram a agir também envolvendo família e amigos dos que fazem parte dos bandos. O trabalho integrado da Polícia Civil, Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar em ações desenvolvidas na cidade tem refletido de forma direta nos resultados, que apontam para uma diminuição da violência na região”, ressalta Rabello. Durante a ação das forças de segurança, além das prisões, também foram apreendidas armas de fogo utilizadas para as práticas dos homicídios.


Assessoria

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