Dirigente do Treze chama árbitro de frouxo e diz que a polícia agrediu o goleiro Andrey

Jogo com o Manaus pela Série C foi encerrado após o gol de empate dos manauaras nos acréscimos, que resultou em confusão generalizada entre os trezeanos e a Polícia Militar

A bronca foi pesada em solo amazonense nessa segunda-feira. Com um jogador a menos após a expulsão de Marcos Vinícius, o Treze vencia o Manaus fora de casa e estava próximo de conquistar a sua primeira vitória na Série C do Campeonato Brasileiro. Pois bem, isso até os 52 minutos da segunda etapa, quando Matheusinho empatou a partida num lance que gerou reclamação dos trezeanos com o assistente Luiz Alberto Andrini Nogueira, que teria assinalado uma irregularidade antes do gol validado pelo árbitro Ilbert Estevam da Silva. Depois disso, a confusão foi generalizada, com direito a troca de agressões entre jogadores do time paraibano e a Polícia Militar do Amazonas. Diante desse cenário, a arbitragem deu a partida por encerrada, o que deixou o Alvinegro de Campina Grande na cobrança. O gerente executivo do Galo, Almir Dionísio, comentou sobre o caso.

Almir Dionísio é gerente de futebol do Treze — Foto: Reprodução / Treze

O dirigente alvinegro fez um breve relato sobre o, na sua visão, que aconteceu na Arena da Amazônia nessa segunda-feira. Duro, ele chamou o árbitro Ilbert Estevam da Silva de frouxo e criticou a atitude da polícia contra os jogadores do Treze, principalmente contra o goleiro Andrey.

– Vou fazer um breve relato sobre o que aconteceu. Um árbitro muito confuso, estava totalmente sem o domínio do jogo. Ele deu 10 minutos de acréscimo. Tem sido muito raro um acréscimo desses. Na jogada do gol do Manaus, o assistente levantou a bandeira e segurou ela, mas, quando viu que o árbitro correu para o meio, ele abaixou a bandeira e correu para o meio. Isso gerou uma confusão generalizada e ele chamou a polícia. Quando a polícia veio, já chegou agredindo, jogando gás de pimenta, batendo no Andrey. Foi um ato de covardia. E o árbitro não foi valente, não teve personalidade para reiniciar o jogo. A polícia atingiu 70% dos nossos atletas com gás de pimenta. Foi nesse momento que o árbitro chamou os capitães e informou que iria encerrar a partida. Ele ficou com medo porque ele foi frouxo na condução do jogo. Se tivesse encerrado no tempo normal, nada disso teria acontecido – resumiu Almir Dionísio.

O fato é que o Treze, que não vive boa fase na Série C, estava muito próximo de garantir o primeiro triunfo na competição. O time vencia o Manaus com gol do estreante Gilvan, mas tinha pela frente 10 minutos de acréscimos na etapa final. Aos 52 minutos, bola lançada de cobrança de lateral para a área, e Matheusinho, livre de marcação, cabeceou, com o goleiro Renan aceitando.

O gol tirou o time trezeano do sério, muito porque o assistente Luiz Alberto Andrini Nogueira havia assinalado uma irregularidade antes do gol manauara, apesar de o árbitro Ibert Estevam da Silva ter dado o lance como legal.

Por redação do Ge

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