Entenda qual o caminho indicado para o usuário da rede pública de acordo com o grau de complexidade de cada caso
O atendimento na rede pública de saúde também é complexo e diversificado. Portanto, é natural que surjam dúvidas sobre a quem recorrer nesses momentos. Para esclarecer e orientar os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) a procurar o socorro adequado, preparamos um guia explicando quando o cidadão deve ir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS), ou a um Hospital.
Antes de se dirigir a qualquer uma dessas unidades, o usuário deve saber que é necessário portar um documento com foto para o atendimento. Para o cadastro é recomendável – e em alguns casos obrigatória – a apresentação de comprovante de residência e do Cartão Nacional do SUS. O cartão pode ser obtido na própria unidade de saúde por meio do CPF do paciente.
Dentro desse sistema complexo, a chamada porta de entrada é a Unidade Básica de Saúde, também conhecida como Posto ou Centro de Saúde ou Clínica da Família. Esses estabelecimentos de Atenção Primária realizam exames, consultas e acompanhamento médico, entrega de medicamentos, troca de curativos e aplicação de vacinas.
As UBS são o caminho indicado, por exemplo, para casos de sintomas leves de gripe, tontura, dor abdominal, mal-estar, diarreia, vômito e conjuntivite, Dores no peito, febre, torção no pé, resfriado, além de tratamento e acompanhamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Tais unidades também acolhem e acompanham casos de gestação, hipertensão, diabetes e obesidade.
AS UBS não oferecem o pronto-socorro, exclusivos para casos de emergências. Sendo assim, em casos graves ou complexos, pacientes são encaminhados para um hospital. UBS funcionam de segunda a sexta-feira em horários diferentes, a depender das unidades, mas comumente em horário comercial.
Ocorrências de alta complexidade e emergência são tratadas em hospitais, que são o destino correto para hemorragias e fortes traumas, tratamento médico de média e alta complexidades, parto normal e cesáreas, cirurgias e transplantes, por exemplo.
Nesses espaços há mais recursos tecnológicos e capacidade de intervenção e eles também funcionam 24 horas por dia.
Agora o que as pessoas tem que aprender que a responsabilidade de um Hospital independente se é público ou privado, é que em Hospitais o atendimento é de URGENCIA E EMERGÊNCIA!
Estão achando que no Hospital o atendimento é como nos postos de saúde, não se pode confundir consultas eletivas do Centro de saúde e PSF, com URGÊNCIA.
O encaminhamento para a realização de cirurgias ortopédicas e as consultas são realizadas no Centro de Saúde com o Ortopedista que atende nesta unidade e ele irá determinar se encaminha para cirurgia e qual Cidade.
Os Hospitais encaminham os casos internados ou acidentados de imediato, sempre foi assim em toda rede Hospitalar.
Nem sempre é fácil diferenciar o que são atendimentos de urgência, emergência e o que são procedimentos eletivos.
Emergência – Casos em que há ameaça iminente à vida, sofrimento intenso ou risco de lesão permanente, havendo necessidade de tratamento médico imediato;
Urgência – Situação que requer assistência rápida, no menor tempo possível, a fim de evitar complicações e sofrimento;
Procedimento eletivo – Procedimentos médicos que são programados, ou seja, não são considerados de urgência e emergência.
Da Redação com Informações do Ministério da Saúde