O escritor Efigênio Moura é natural de Monteiro (PB). Radialista, com passagens por diversas emissoras da região, e formação na área de Marketing, teve na sua infância vivida no Cariri paraibano, fonte fundamental para a sua produção literária. Autor de Eita Gota! Uma Viagem Paraibana (2009); Ciço de Luzia (2010); Santana do Congo (2013); Caderneta de Fiado (2015); Apurado de Contos (2016), Pedro Jeremias (2018), e, mais recentemente, Sertão de Bodocongó.
A nova obra literária de Efigênio Moura, relata a história de um homem sertanejo, o personagem João Heleno, que ao perder a esposa, faz uma viagem que todos nós talvez iremos fazer um dia. Sertão de Bodocongó reúne os aspectos sociais, econômicos e políticos, bem como a religiosidade dos personagens, são abordados, evidenciando uma consciência crítica, mas sem deixar o livro com jeito de panfleto de protesto. As diversas facetas psicológicas de João Heleno mostram-no como um arquétipo do homem sertanejo, se exibe como um ser humano com desejos, anseios, expectativas, esperanças e emoções, ou seja, um homem universal, nada daquele quase brutal “o sertanejo é um forte”.
Sertão de Bodocongó é uma prestação de contas. Talvez a sua.
Os textos de Efigênio têm uma linguagem típica da oralidade do homem do interior. O autor diz que a terra que nasceu, bastante cantada, também precisava ser contada. “O Cariri paraibano é rico em pessoas, em ambiente, em fauna e flora. A terra sofrida e valente não me deixou contar uma estória diferente senão do jeito que é falada, vivida e amada. O estilo é de meu povo. Sou parte dele”, explicou o escritor. Cada livro seu é acompanhado por um glossário em suas páginas.
A maior inspiração do autor é o ambiente. Ele contou como é o seu processo criativo. “Geralmente, fico introspectivo, observando, ouvindo e, principalmente, escutando músicas”. As letras de artistas como Maciel Melo, Xico Bezerra, Humberto Teixeira, Zé Marcolino, Flávio Leandro, Nanado Alves, abrem os horizontes de Efigênio.
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Folha Paraibana