O ex-ministro do governo Bolsonaro, Gustavo Bebianno, já havia revelado a autoridades que um delegado da Polícia Federal, amigo pessoal do senador Flávio Bolsonaro, tinha vazado informações de investigações que envolviam Fabrício Queiroz, ex-assessor do parlamentar do filho do presidente da República na época da campanha eleitoral.
Segundo a jornalista Mônica Bergamo, que trouxe as informações em sua coluna nesta quarta-feira (20), uma dessas autoridades afirmou que Bebianno contou a história com a mesma riqueza de detalhes da entrevista de Paulo Marinho do último domingo.
Bebianno, que morreu vítima de infarto fulminante no dia 14 de março deste ano, revelou ao UOL em dezembro que a investigação sobre Flávio tinha sido “brecada” para não causar prejuízos eleitorais. E prometeu que iria falar na hora certa sobre isso.
Bebianno conhecia tudo o que se passava na equipe de Bolsonaro. Além de ter sido chefe da campanha eleitoral, participou da equipe de transição de governo e depois foi um dos principais ministros no início do governo Bolsonaro. Na época do vazamento, ele chegou a participar de reunião com advogados indicados por Marinho para defenderem Flávio e Queiroz.
Brasil 247