Leia o novo texto do Professor Pedro Neto: Tem dinheiro no bolso!

Antônio Medeiros foi homem de várias profissões. Conversando com ele certa vez, disse-me: ” Cumpadi, a pior profissão que eu tive foi a de vaqueiro ” __E aí, eu quis saber, o porquê, quando ele enfático: ” O pior da profissão de vaqueiro é cagar estando com as esporas!” Eu calado estava, calado fiquei. Apenas sorri.

As pessoas, mesmo as mais conhecidas, pensam, ser Antônio, irmão de Zé Medeiros ( mecânico bastante conhecido em nosso município). Na verdade, eles eram primos em primeiro grau, e cunhados, já que, Zé era casado com Dona Alice, irmã de Antônio.

Zé Medeiros, foi responsável pela vinda de Antônio, seu primo e cunhado, para Catolé do Rocha. Medeiros, o mecânico, já era funcionário da família Maia. De vaqueiro à motorista, foi só um tempo para Antônio manobrar um caminhão, como ele mesmo gostava de falar. Trabalhou com Chico Sérgio (irmão do Coronel Zé Sérgio que governou Catolé por muitos anos). Foi motorista de Serginho, filho de Chico Sérgio, por muito tempo. Nessa época, ele ia buscar os filhos do patrão, que estudavam no Colégio Normal Francisca Mendes. Chegando no referido educandário, cansado, sentou na calçada e abriu a camisa, quando uma freira, querendo ajudá-lo, perguntou: ” O senhor está esperando menino?” __Ele, Antônio, sempre montado no seu espírito jocoso, falou: ” Não! É porque eu tenho a barriga grande, assim mesmo!” A freira, entre assustada e risonha, entrou rapidamente na escola.

Bom, vamos a mais uma brincadeira, como ele mesmo gostava de falar. O velho caminhonheiro, sobre suas “tiradas” engraçadas, sempre dizia, que aquilo era invenção de Alderi ( companheiro de estrada e também falecido). Acontece, que na cidade de Pombal, num certo posto de gasolina, existia um banheiro muito pelos motoristas que alí dormiam, que não tinha porta. Tal situação, era aproveitada por um ” amigo” do alheio, que alí, estava sempre de plantão para roubar os motoristas desavisados.

De passagem por Pombal, Antônio Medeiros precisou usar o tal banheiro, quando presenciou o espertalhão, pronto para o bote. O gatuno, observava Antônio que tomava seu bano tranquilamente, e aí perguntou: ” Seu Antônio não passa sabonete no rosto nao”? __O velho amigo das estradas, já conhecedor das artimanhas do “mala”, respondeu: ” Tem dinheiro no bolso!” E aí, o larápio, entre desconfiado e frustrado, falou: ” Esse velho é dos meus!”
Eita Antônio, os lameiroes, os motoristas e as estradas sentem sua falta.

Texto do Professor Pedro Neto: Tem dinheiro no bolso!

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