Maria do Socorro, a mãe de Ana Sophia, a menina que desapareceu em 4 de julho deste ano no município de Bananeiras, na Paraíba, recebeu com muita dor a informação de que o principal suspeito do crime está morto. Chorando, ela admitiu que torceu e rezou para que o corpo encontrado na última quinta-feira (9) não fosse o de Tiago Fontes. Isso porque, segundo ela, aquele homem era o último que poderia dar respostas sobre o destino de sua filha.
“Eu pedi tanto a Deus para que não fosse ele. Pedi tanto. Só ele sabia o que tinha feito com a minha menina”, desabafou, aos prantos.
A Polícia Civil da Paraíba realiza na manhã desta terça-feira (14), na Secretaria Estadual da Segurança e da Defesa Social, uma entrevista coletiva para falar do caso. Mas já na segunda-feira (13) chegava a informação de que exames realizados pelo Instituto de Polícia Científica confirmava que o corpo encontrado na zona rural de Bananeiras era mesmo o de Tiago Fontes.
Ana Sophia desapareceu no início de julho no distrito de Roma e nunca mais foi vista. As investigações foram iniciadas logo depois e uma força-tarefa foi montada para elucidar o caso. Em 1º de setembro, a Polícia Civil da Paraíba cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa de Tiago Fontes, que desapareceu algum tempo depois. Já em 12 de setembro os policiais começaram a suspeitar do sumiço do homem. Por fim, em 21 de setembro, os investigadores apontaram Tiago como o principal suspeito do crime e a justiça decretou a sua prisão temporária. Desde então ele era considerado foragido.
Com a confirmação de que Tiago Fontes está morto, a família da menina teme nunca mais ter notícias de Ana Sophia:
“Ele vai ter um velório para ele. Ele vai ser sepultado. A família vai saber aonda ele está enterrado. E eu? Cadê a minha filha Sophia? O que aconteceu com ela? Será que ela está morta? Nem isso eu sei”, lamentou, ainda chorando.
A mãe de Ana Sophia já deixou o distrito de Roma e hoje mora em Belém, outro município da Paraíba, numa tentativa de se afastar do local onde tudo isso aconteceu. Mas ela segue em busca de respostas. “Eu, como mãe, não sei de nada. A polícia não me informa de nada”, criticou.
Por fim, chamou o suspeito de “monstro” e destacou que ele tirava algo muito importante de sua vida: “Tiraram de mim uma menina cheia de sonhos, estudiosa, que pensava que o futuro dela era ser médica”.
Veja a matéria completa no G1 PB.
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