A dor de dente pode acontecer durante uma inflamação dentaria, muitas vezes causada por cáries ou infecção, porém as causas mais comuns deste sintoma são derivados por hipersensibilidade dentinária,cárie interna ou externa, dente impactado geralmente pelo 3º molar quando está erupcionando, problemas gengivais como por exemplo a periodontite,gengivite que são inflamações gengivais, como também por fraturas por algum acidente com objetos ou por trauma e endodônticos como uma pulpite.
Sabemos que a dor de dente pode começar leve, se manifestar aos poucos e se tornar aguda. Quando persiste no tempo, a dor é crônica e, nesse caso, geralmente está relacionada ao contato anormal das arcadas superior e inferior dos dentes (má oclusão). Pode acontecer também de ela ser contínua ou intermitente (aparecer e ir embora).
Há casos em que o incômodo responde a algum tipo de estímulo, como quando você consome alimentos e bebidas quentes ou frios. Pode ainda ser pontual (e se referir a apenas um dente ou determinada região da arcada dentária) ou difusa (quando acomete e abrange vários dentes ou áreas específicas). Uma sinusite, que leva ao acúmulo de secreção nas vias aéreas, pode fazer pressão nas terminações nervosas dos dentes próximos e provocar uma dor difusa, por exemplo.
Algumas pessoas relatam que a sensação piora na posição deitada. E como sabemos, a dor de dente, pode surgir a qualquer momento, porém, diante desse isolamento percebemos o quanto está havendo a procura dos profissionais Cirurgiões Dentistas, mas a maioria dos profissionais infelizmente não estão preparados por falta de materiais com a total biossegurança ou até mesmo segurança para o atendimento odontológico de urgência devido o medo da contaminação no período da Epidemia; os Cirurgiões Dentistas tem um grande contato com a saliva e por esses casos estão sendo evitados os atendimentos por motivos de que geram aerossol (alta rotação das canetas odontológicas utilizadas nos procedimentos), e até os próprios pacientes estão com receio de ir ao consultório, por isso precisamos identificar os sintomas para tentar ser evitado e ajudar caso aconteça algum desses que foram citados acima.
Como é o tratamento nesses casos com o Isolamento?
O planejamento terapêutico para esses casos primeiramente é importante que seja identificado o porque ocorreu a dor, para que o profissional possa ajudar na prescrição de medicamentos com Analgésicos e anti-inflamatórios que ajudarão no controle de dor enquanto os procedimentos não forem realizados, mas sempre a partir da recomendação e supervisão do profissional. Alguns estão em atendimento por urgência através da tecnologia de vídeos chamadas, pelo próprio WhatsApp, inicialmente para realização de perguntas (anamnese) e a prescrição, tentando ter o máximo de cuidado em se aproximar para que não haja alguma possível contaminação com o vírus.
Como prevenir?
A melhor forma de ficar longe da dor de dente é:
- Ir ao dentista regularmente após à epidemia. É ele quem pode dizer quantas vezes ao ano a consulta será necessária.
- Por enquanto já que não é realizado o tratamento odontológico clínico deve-se caprichar na higiene oral e escovar os dentes pelo menos 3 vezes ao dia com creme dental com flúor e passe fio dental diariamente, utilizando o enxaguante bucal para fazer bochecho quando indicado pelo seu dentista. Lembrando que para as crianças, o uso só pode ser feito após os 12 anos.
- Procurar seguir uma dieta equilibrada com comidas mais saudáveis e limitando o consumo de alimentos e bebidas com açúcar para não gerar o desenvolvimento da cárie.
- Não fumar para não agravar as doenças periodontais e estimulando a dor.
Seguindo todas essas dicas, o paciente terá poucas chances de adquirir a dor de dente e lembrar que apesar da Epidemia muitos estão sem atender, mas temos a tecnologias e estamos buscando medidas para estar mais perto de vocês.
“Estamos juntos nessa causa!”
Matéria escrita: Dra Cácia Queiroga – CRO: 7438
Dra. Cácia Queiroga – Cirurgiã Dentista
CRO: 7438
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Instagram: @caciaroberta_queiroga