O Secretário estadual de Saúde, Geraldo Medeiros, afirmou, na noite desta segunda-feira (5), que o governo deverá responder ao Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) que pede esclarecimentos sobre o piso salarial estabelecidos em edital de concurso para contratação de profissionais para a Fundação PB Saúde.
Em entrevista ao programa Hora H, apresentado pelos jornalistas Heron Cid e Wallison Bezerra, na Rede Mais Rádio, o gestor da saúde alegou que o edital foi bem estudado e feito por uma instituição de renome nacional, a Vunesp, de São Paulo.
“Tomamos conhecimentos, analisaremos e responderemos ao MPT seu questionamento”, disse Geraldo Medeiros alegando que a PB Saúde vai trazer um “novo rumo” na relação de trabalho no Estado.
“Aquelas relações de trabalho que existem como codificados, prestadores de serviços, que não têm direito a férias, décimo terceiro e na instabilidade, não vamos mais ter. Com a criação da PB Saúde, teremos sim regime CLT, carteira assinada, férias, décimo terceiro salário, repouso remunerado e todas as beneficies que rege as leis trabalhistas”, argumentou.
O procurador Eduardo Varandas intimou os sindicatos das categorias profissionais abrangidas no concurso a informarem ao MPT o piso salarial pago aos mesmos profissionais nos demais estados da Região Nordeste.
“O MPT recebeu denúncias acerca das remunerações ofertadas no concurso no sentido de que estão bem abaixo da média praticada em outros Estados do Nordeste”, afirmou Varandas.
MPT-PB concedeu um prazo de 48 horas, a partir da intimação via Whatsapp, para o superintendente da Fundação PB Saúde, Daniel Beltrammi, se pronunciar. Uma audiência presencial será realizada na próxima quinta-feira (08), às 10 h, na Sede do MPT-PB, em João Pessoa para discutir o assunto.
MaisPB
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