Na TV Manaíra, João Campos encerra teorias sobre morte de Eduardo Campos, que completa 10 anos
Dez anos após o acidente que vitimou seu pai, o ex-governador de Pernambuco e então candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, João Campos, prefeito da cidade do Recife, revela que para ele e a família o assunto é superado. “Acredito que foi um acidente. Não cabe a mim fazer avaliações sobre isso”, comentou em entrevista a Heron Cid, na estreia do programa ‘Hora H’, na TV Manaíra, nesta segunda-feira (22).
O acidente aconteceu em agosto de 2014. Além de Eduardo outras seis pessoas faleceram. Desde à data, muitas especulações sobre o acontecimento foram suscitadas. “Ele era muito presente. Na política, na vida pessoal. Meu pai nunca faltou um evento da minha escola. Sempre muito intenso e generoso. Ele faz muita falta não apenas para nós, para nossa família, ele faz falta à política do Brasil”, ressaltou.
João Campos é o prefeito mais jovem entre as capitais brasileiras, mais bem avaliado, com 81% de aprovação, segundo o instituto AtlasIntel, e o mais popular nas redes sociais, com três milhões de seguidores, somando todas as plataformas. Mesmo com títulos promissores, o pernambucano evita em sua fala qualquer tom que remeta-o a um ‘fenômeno’ na política ou mesmo, comparações com o pai e com o bisavô, Miguel Arrais, fundador do PSB.
“Eles são referência, sem dúvida. Mas, cada um deu sua contribuição a seu tempo. Minha missão hoje é cuidar da minha cidade, é me dedicar a missão de governar o Recife. Depois que perdi meu pai, com apenas 20 anos, eu decidi que iria me dedicar por inteiro em tudo que viesse a fazer. E assim tenho feito”, comentou.
Cenário político nacional
O mais jovem gestor entre as capitais brasileiras, João Campos traçou, na Hora H, um diagnóstico sobre a situação política do país em meio à polarização que assola a nação desde as eleições de 2018.
“A política tem que trabalhar pelo resultado. A política tem que entregar o que a população espera. Falta na política gente que tenha a capacidade de juntar. Na vida, se você vive um ambiente de conflito você não constrói. Esse ambiente acirrado não é bom para a política e não é bom para vida das pessoas”, avaliou.
Antes de ser eleito prefeito, João exerceu mandato de deputado federal por Pernambuco, de 2018 a 2022. Sua votação foi a maior na história do Estado para o cargo, com 460.387 votos. Para o político, as cenas de conflito, ataques e desavenças além do limite dentro do Congresso Nacional precisam ser encerradas.
“Esse ambiente de oposições muito extremas, de acirramento das teses, esquenta a temperatura mas não produz resultado. Fixam em pautas que não leva muita coisa a lugar nenhum”, provocou.
Hoje no Poder Executivo, Campos defendeu que o Brasil passe por uma remodelagem na questão orçamentária, onde o chefe do executivo fica refém de emendas parlamentares para o desenvolvimento de ações.
Futuro político
João Campos chega à campanha de reeleição como favorito para seguir à frente da Prefeitura do Recife. Com a alta popularidade, o socialista é naturalmente apontado como candidato a governador de Pernambuco em 2026, posto hoje ocupado pela governadora Raquel Lyra (PSDB), adversária de João.
Segundo o gestor, ainda não se é o momento de colocar essa pauta em discussão. “O foco é administrar o Recife”, ressaltou.
Viral “nevou”
É de João Campos uma das postagem políticas com mais alcance de visualizações nas redes sociais: o vídeo do prefeito com cabelos descoloridos viralizou em fevereiro, durante o carnaval, e alcançou adeptos em todo o país.
“Foi fruto de um desafio de um cantor de brega-funk do Recife, Anderson Neiff. O que me fez a decisão de “nevar” foi de ter a possibilidade de sair em defesa da nossa gente, da nossa cultura, sobretudo da periferia de Recife. Muitas vezes, as pessoas com cabelo descoloridos são vistas de modo diferente, com preconceito, e minha atitude foi justamente para ir contra isso”, argumentou.
Política e vida pessoal
João Campos é namorado da deputada federal e pré-candidata a prefeita de São Paulo, Tabata Amaral (PSB), que recentemente foi alvo de ataques pessoais do também pré-candidato a prefeito, Pablo Marçal. Em entrevista ele atacou a família da socialista. Para o pernambucano, são falas condenáveis.
“Ele ultrapassou não apenas o limite político, mas humanos. São falas absurdas pela forma como foi colocado. A vida pública nos coloca em situação injusta”, lamentou.
Relação com a Paraíba
João Campos falou ainda sobre sua relação com a Paraíba, iniciada por ligações familiares – sua avó materna é natural de Campina Grande. Ainda na infância ele e os irmãos vinham passar férias na fazenda de Ariano Suassuna, em Taperoá, no Cariri paraibano.
O prefeito do Recife contou também sobre sua boa relação com o governador da Paraíba, João Azevedo, seu correligionário no PSB. “De vez em quando trocamos telefonemas sobre experiências da Paraíba que podemos levar para Recife e coisas que estamos fazendo no Recife e que podem ser realizadas por aqui. João tem uma relação muito boa com a executiva nacional e faz uma gestão com muita capacidade de fazer com que as coisas funcionem”, atestou.
ESTREIA: Na Hora H, da TV Manaíra, João Campos condena extremismo: “Falta gente pra unir”
“Falta na política (hoje em dia) gente que tenha a capacidade de juntar”. A frase é do prefeito do Recife (PE), João Campos, o mais bem avaliado entre as capitais do Brasil, durante entrevista ao jornalista Heron Cid, na estreia do Programa Hora H, da TV Manaíra, na noite dessa segunda-feira (22).
“Na vida, se você vive um ambiente de conflito você não constrói. Esse ambiente acirrado não é bom para a política e não é bom para vida das pessoas”, condená-lo Campos ao ser perguntando sobre o clima de confronto político e ideológico no Congresso Nacional e no Brasil.
Na entrevista, dez anos depois do acidente aéreo que matou seu pai, Eduardo Campos, o ex-governador de Pernambuco e então candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, João Campos (PSB), prefeito do Recife (PE), revelou que para a família o assunto foi superado e afastou de vez as teorias da conspiração sobre o caso.
“Acredito que foi um acidente. Não cabe a mim fazer avaliações sobre isso”, sentenciou.
O acidente aconteceu em 13 de agosto de 2014. Além de Eduardo, então candidato à presidência da República, outras seis pessoas morreram. Desde o fato, muitas especulações sobre o acontecimento foram suscitadas, como a de um atentado político.
João preferiu falar da qualidades do pai e do político. “Ele era muito presente. Na política, na vida pessoal. Meu pai nunca faltou a um evento da minha escola. Sempre muito intenso e generoso. Ele faz muita falta não apenas para nós, para nossa família, ele faz falta à política do Brasil”, ressaltou.
João Campos é o prefeito mais jovem entre as capitais brasileiras, o mais bem avaliado, também , com 81% de aprovação, segundo o instituto AtlasIntel, e o mais popular nas redes sociais, com três milhões de seguidores, somando todas as plataformas.
Mesmo com uma carreira em ascensão nacional, o pernambucano evita em sua fala qualquer tom que antecipe etapas, como uma iminente candidatura ao Governo ou à Presidência do Brasil, postos que foram postulados pelo bisavô, Miguel Arraes, fundador do PSB, e pelo pai, Eduardo Campos.
“Eles são referência, sem dúvida. Mas, cada um deu sua contribuição a seu tempo. Minha missão hoje é cuidar da minha cidade, é me dedicar a missão de governar o Recife. Depois que perdi meu pai, com apenas 20 anos, eu decidi que iria me dedicar por inteiro em tudo que viesse a fazer. E assim tenho feito”, comentou.
Cenário político nacional
O mais jovem gestor entre as capitais brasileiras, João Campos traçou, no Programa Hora H, um diagnóstico sobre a situação política do país em meio à polarização que assola a nação desde as eleições de 2018.
“A política tem que trabalhar pelo resultado. A política tem que entregar o que a população espera. Falta na política gente que tenha a capacidade de juntar. Na vida, se você vive um ambiente de conflito você não constrói. Esse ambiente acirrado não é bom para a política e não é bom para vida das pessoas”, avaliou.
Antes de ser eleito prefeito, João exerceu mandato de deputado federal por Pernambuco, de 2018 a 2022. Sua votação foi a maior na história do Estado para o cargo, com 460.387 votos. Para o político, as cenas de conflito, ataques e desavenças além do limite dentro do Congresso Nacional precisam ser encerradas.
“Esse ambiente de oposições muito extremas, de acirramento das teses, esquenta a temperatura, mas não produz resultado. Fixam em pautas que não leva muita coisa a lugar nenhum”, provocou.
Hoje no Poder Executivo, Campos defendeu que o Brasil passe por uma remodelagem na questão orçamentária, onde o chefe do executivo fica refém de emendas parlamentares para o desenvolvimento de ações.
Futuro político
João Campos chega à campanha de reeleição como favorito para seguir à frente da Prefeitura do Recife. Com a alta popularidade, o socialista é naturalmente apontado como candidato a governador de Pernambuco em 2026, posto hoje ocupado pela governadora Raquel Lyra (PSDB), adversária de Campos.
Segundo o gestor, ainda não se é o momento de colocar essa pauta em discussão. “O foco é administrar o Recife”, desconversa sobre as especulações naturais em curso.
Viral “nevou” e 22 milhões de
É de João Campos uma das postagem políticas com mais e engajamento nas redes sociais dos últimos tempos: o vídeo do prefeito com cabelos descoloridos viralizou em fevereiro, durante o carnaval, e alcançou adeptos em todo o país e a marca de 22 milhões de visualizações.
“Foi fruto de um desafio de um cantor de brega-funk do Recife, Anderson Neiff. O que me fez a decisão de “nevar” foi de ter a possibilidade de sair em defesa da nossa gente, da nossa cultura, sobretudo da periferia do Recife. Muitas vezes, as pessoas com cabelo descoloridos são vistas de modo diferente, com preconceito, e minha atitude foi justamente para ir contra isso”, argumentou.
Política e vida pessoal
João Campos é namorado da deputada federal e pré-candidata a prefeita de São Paulo, Tabata Amaral (PSB), que recentemente foi alvo de ataques pessoais do também pré-candidato a prefeito, Pablo Marçal. Em entrevista ele atacou a família da socialista. Para o pernambucano, são falas condenáveis.
“Ele ultrapassou não apenas o limite político, mas os limites humanos. São falas absurdas pela forma como foi colocado. A vida pública nos coloca em situação injusta”, lamentou.
Relação com a Paraíba
João Campos falou ainda sobre sua relação com a Paraíba, iniciada por ligações familiares – sua avó materna é natural de Campina Grande. Ainda na infância ele e os irmãos passavam férias na fazenda de Ariano Suassuna, em Taperoá, Cariri paraibano,
O prefeito do Recife contou também sobre sua boa relação com o governador da Paraíba, João Azevedo, seu correligionário no PSB. “De vez em quando trocamos telefonemas sobre experiências da Paraíba que podemos levar para Recife e coisas que estamos fazendo no Recife e que podem ser realizadas por aqui. João tem uma relação muito boa com a executiva nacional e lidera uma gestão com muita capacidade de fazer com que as coisas funcionem”, atestou.
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