Timbu sai na frente com Kieza, vê Sport empatar no final, mas cresce nos pênaltis, com polêmica de VAR, e volta a ganhar título diante do rival, o que não acontecia desde 1968; Jogadores do Leão vão para cima da arbitragem
O tabu, que durava desde 1968, não existe mais. Após 53 anos, o Náutico voltou a vencer o Sport numa decisão, exorcizou o fantasma de uma longa escrita e chegou, nos Aflitos, ao seu 23º título pernambucano da história. Para fazer isso, no entanto, a equipe teve de lutar um bocado. Saiu na frente com Kieza, aos 33 do segundo tempo, pareceu ter deixado o troféu escapar quando sofreu o empate aos 42, mas cresceu nos pênaltis. Até a sorte favoreceu o Timbu. Giovanny perdeu sua cobrança, mas o VAR – alegando que Maílson se adiantou – mandou repetir a cobrança. Ele fez, Marquinhos perdeu e K-9 definiu. O Timbu, dono do melhor ataque e da melhor campanha, é campeão estadual de 2021.
A participação do VAR deu confusão. Jogadores e comissão técnica do Sport, revoltados, participaram para cima do trio de arbitragem, que teve de ser protegida peloos seguranças.
Além de não ganhar do Sport em finais desde 1968, o Náutico não vencia um título nos Aflitos desde 74 (embora, é verdade, só houvesse disputado uma final desde então no estádio, em 75). Hoje, mais essa escrita foi quebrada.
A final do Campeonato Pernambucano terminou em pênaltis (com VAR) e confusão. Após o Náutico confirmar o título com a cobrança de Kieza, os jogadores do Sport partiram para cima da arbitragem, e a decisão acabou em confusão. Seguranças precisaram entrar em campo para que o árbitro Rodolpho Toski Marques fosse para o vestiário dos Aflitos.