Parlamentares da Paraíba vão de independência ou morte?; por Adriana Bezerra

Críticos do presidente da Câmara Federal Rodrigo Maia dizem que ele esperneia demais e age de menos.
Estão sendo um tantinho injustos.

Ele pode não ter a coragem de uma Nancy Pelosi, a octagenária presidente da Câmara americana que quer tirar Trump da presidência a unha.

Mas precisamos ser gratos por Maia não ter passado 2020 dizendo amém ao Palácio do Planalto.

Um presidente da Câmara agachado às vontades de Jair Bolsonaro teria nos dado um 2020 sem auxílio emergencial nem socorro às empresas paralisadas pela pandemia.

Teria um país desmascarado e cem por cento aglomerado.

Teria um Brasil unânime na narrativa letal do negacionismo.

A reação veio de um Congresso independente.

Uma independência que precisa continuar.

Até porque 2020 ainda não acabou.

Ainda temos pandemia.

Crise.

Morte e fome.

E está na hora de decidir:

Vamos passar esse ano que não tem fim com o parlamento no bolso do presidente?

Ou manter a independência que em larga medida evitou tragédia ainda pior?

Qual será a escolha de nossos representantes em Brasília?

Por Adriana Bezerra / Fonte83

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