Sousa (PB) – Por mais icônica e sonhada, a chegada da Transposição do Rio São Francisco não é um fim em si mesmo. É um ponto de partida para o que a conclusão das obras aponta para presente e futuro. Organização, planejamento, estratégia e preparação são os próximos passos.
Autoridades e especialistas presentes ao Seminário “Transposição: oportunidades de desenvolvimento para a Região do Sertão”, em Cajazeiras, selaram, consensualmente, essa tarefa posta diante de um desafio desafio histórico após a finalização da estratégica e bilionária intervenção.
A compreensão da necessidade de esforços conjuntos, permanentes e continuados, da parte de todos os envolvidos – é alentadora. A projeção de construção de um grande e novo polo de produção de alimentos, no exitoso modelo de Petrolina-PB, enche os olhos e a esperança de quem, feito o autor do Blog, participou do encontro.
Todas as vertentes e preocupações foram abrangidas no debate: financiamento de projetos, gestão das águas, qualificação dos pequenos produtores, formação de mão de obra para as empresas, utilização das pesquisas acadêmicas, prospecção de mercados e exportações e planos de escoamento de futura produção.
O saldo do encontro foi emblemático. O que Cajazeiras fez ontem precisa ser uma provocação aos demais municípios diretamente alcançados pelo curso da Transposição na Paraíba. A saber: Marizópolis, Sousa, Aparecida, Pombal e São Bento, para ficar em alguns deles.
Qual a próxima cidade a se habilitar? A nova obra – a de uso inteligente, moderno e sustentável da obra – está começando. É como as gestões e sociedade semeiam de possibilidades agora que vai ditar o que será colhido amanhã. E esse amanhã é pra já.
Por Heron Cid Blog do Heron Cid/MaisPB