SE O BEM NÃO FIZ A TODOS; O MAL NÃO FIZ A NINGUÉM
Eu correria o risco de ser redundante ao dizer o que todos já sabem sobre Dinaldo, principalmente em se tratando de uma despedida. Em seu post mortem vai constar que Dinaldo Medeiros Wanderley foi advogado, economista, empresário, jogador de futebol, prefeito de Patos por dois mandatos consecutivos, de 1997 a 2005, e deputado estadual, em 2006; E que Patos e a Paraíba perderam, ontem, dia 24, um domingo chuvoso de maio, um de seus políticos mais carismáticos e populares. Porque essas foram as conquistas dele. Para dar um testemunho honesto sobre uma pessoa é preciso ter convivido com ela. “Pois, a boca fala do que está cheio o coração”. O que Dinaldo representou .para os parentes, amigos e correligionários…- É algo impossível de se capturar com palavras, mesmo que eu escolhesse os termos mais apológicos do dicionário… – Além de não saber todas as coisas, a história é luz da verdade. E, portanto , não há razão para que o bajule. Dinaldo foi ao velório do meu pai. E como não posso retribuir a gentileza, visto que os protocolos pandêmicos não permite, orei pela sua alma. Abro um parêntese: A política foi o seu capítulo mais marcante. Agora, os seus adversários não poderão mais acusá-lo, pois ele já não está mais aqui para se defender… – E, também, não poderão perdoá-lo, pois o jugo agora é Divino. O que nós podemos fazer, em respeito, é deixar que “cabeção” descanse em paz.
– “Se o bem não fiz a todos, o mal não fiz a ninguém”.
Por Mísael Nóbrega de Sousa
*Dinaldo, se vivo fosse, estaria completando, hoje, 73 anos.
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