Paulo Coelho disse que o pior dos pecados é a inveja. E a ingratidão? Triste ingratidão! Catolé comete esse pecado… Com seus filhos. Muitos são esquecidos na terra de Francisco de Oliveira Rocha. Além de outros fatores que colaboram para uma convivência não muito boa, entre seus habitantes. Ora, a história de Catolé, já vem desde seus primórdios com este estigma de violência. Com a distribuição das sesmarias, houve um desentendimento entre D. Clara Espíndola e Seu vizinho de propriedade, Bento de Araújo Barreto. Houve ameaça de contra-ataque. Cartas foram enviadas ao Governador João da Maia da Gama, solicitando providências.
E essa marca de cidade festeira? Isso vem de longe. No início de sua existência, normalmente eram realizadas três festas por aqui. Eis a razão( Como bem dizia José Tarcísio Fernandes)!
Por quê tudo isso? Uma amostragem daquilo que sempre aconteceu… É por aí! Tudo isso ficou na mente do nosso historiador mor. Muitos o conhecem. Poucos sabem de quem estou falando. E você, conhece essa sumidade que dedicou sua vida ao serviço público, mas tem como marca registrada em toda sua existência, o conhecimento profundo da comunidade Catoleense ( ênfase em relação à família Maia).
Muitos beberam na fonte da sabedoria deste ilustre filho de Luís Alves Maia e Ildérica Fernandes. Ele tinha prazer ao passar informações tão importantes e, desprestigiada por nossas autoridades. Sempre seguro nas suas colocações e um semblante de felicidade quando falava sobre a vida do seu povo, que também era sua. Falar com ele era a certeza de enriquecimento. Um livro novo estava à sua frente. Ele falava o que sabia… Falava porque se sentia feliz, passando aquilo que preenchia sua vida. Seu povo, sua família, era sua vida.
Ele sabia tudo sobre a história de Catolé? Não!! Sabia muito… tudo com simplicidade. Esses fatos citados anteriormente, eram do seu conhecimento. Era uma referência para todos nós, envolvidos com a verdade de nosso povo. Esse tinha prazer em passar informações!! Sabe por quê? Ele sempre quis que a história do nosso mundo chamado Catolé, não ficasse no esquecimento daqueles que não tem memória. Uma pena!! Sua própria vida (sua história) foi esquecida… Por aqueles que não sabem o que é a HISTORIA de um povo. Ou tem? Só para alguns. Muitos não querem que outros tenham história.
Sua memória está na memória do tempo. Ficou na mente dos amigos de verdade. Amigos que prestigiam! Não mora mais em nossa cidade que ele tanto ajudou a decifrar. Faz falta! Não tem os mais à quem recorrer… Sua ausência causa prejuízo. Quem poderá passar tantas informações com tanta presteza? Seu cabedal de conhecimento era inesgotável. Seu semblante era só felicidade, quando transmitia seus conhecimentos. Sou testemunha!
Sempre que o encontrava sentia uma sensação legítima, pois tinha certeza que seria mais um momento grandioso. Daquele pico de sabedoria só os incautos não bebiam do líquido precioso do saber.
O tempo não espera. A vida corre nos trilhos … O sinal chega… Alerta!! Nosso sábio amigo, que tanta história “destrinchou” , agora faz parte da própria história. Agora é assim: Foi nosso eterno HISTORIADOR, que falou; Quem disse isso foi… Verdade! Ele hoje é história.
Até agora não citamos seu nome… Por quê? Será verdade que é mais fácil cultuar os vivos do que os mortos… Ou é o contrário que acontece? Ora, nosso livro vivo existe, pois a real história nunca morrerá. De uma coisa tenho certeza: ‘ O tempo, dono da razão, precisa sim, de seres iluminados, desprovidos de vaidade, que apenas obscurece a verdadeira face da mais pura e cristalina história.
Seus sobrenomes, são puras heranças de um casal talhado para a vida. Sua genealogia começa por aqui e vai desaguar no Patriarca da família, o Português Francisco Alves Maia que casou com uma filha de Bento de Araújo Barreto nas terras Pernambucanas. Estou falando do nosso historiador que serviu de ancoradouro, para todos que enveredaram por esse caminho, cheio de curvas nas veredas da vida. E agora, sabe de quem estou falando? Não? Vou então clarear:
Ele era filho: Ildérica Fernandes e Luís Alves Maia (Filho de Maria Fausta Maia).
Ele: Neto de Maria Fausta Maia (Filha de Rochael Maia).
Ele: Bisneto de Rochael Maia (Filho de Bernardo F. Maia e Secundina Maia).
Ele: Trineto de Secundina Maia e Bernardo Maia (Secundina Filha de Diogo A. Fernandes Maia e Bernardo Maia filho de Vicente Ferreira Maia).
Ele: Tetraneto de Diogo Fernandes Maia (Diogo F. Maia, filho de Francisco Alves ferreira Maia).
Ele: Quintoneto de Francisco Alves ferreira Maia (Filho de Antonio Ferreira Maia).
Ele: Sextoneto de Antonio Ferreira Maia (Filho de Francisco Alves Maia, o Português).
Ele: Sétimoneto de Francisco Alves Maia (O Português)
Então, depois de todas às pistas ainda não identificou nosso GENEALOGISTA em destaque? Não?? Outra pista: O pai de Bernardo era trisavó do nosso historiador secreto, era Vicente Ferreira Maia (filho de António Ferreira Maia) e irmão de Francisco Alves Maia (genro de João Fernandes Pimenta que residia no Sitio Jatobá no município de Catolé do Rocha. Ainda não descobriu nada? Então, vou colocar seu nome completo: José Oliveira Maia. Bom, estou falando de ZÉO, funcionário da Câmara de Vereadores (C. do Rocha) e conhecedor iluminado da família Maia e, outros fatos de nossa região. Ele conhecia até as versões não existentes.
Hoje não reside em nossa Catolé. Mora em Brejo dos Santos, PB.
No nosso último contato, falamos sobre muitos pontos de nossa história. Essa genealogia complexa era aberta e entendida com mais facilidade, através da palavra simples e objetiva do MESTRE ZÉO.
Nossa história anda de muletas, por conta da ausência sua… Seu conhecimento continuará vivo na memória dos seus seguidores. Ele é a própria HISTORIA.
Por Professor Pedro Neto (Professor Lé): Amor de Verdade!