Pedido de Jorge Jesus para a diretoria do Flamengo e um dos alvos do Palmeiras para a atual temporada, o lateral-direito Daniel Muñoz, do Atlético Nacional, da Colômbia, se tornou um dos nomes mais comentados no mercado de transferências brasileiro. Porém, a vinda do atleta para o Brasil está praticamente descartada.
Em entrevista, Juan David Perez, presidente do clube colombiano, falou sobre o interesse de times do Brasil no lateral e confirmou que rechaçou uma oferta do Palmeiras ainda em fevereiro.
“Não tem nada neste momento. Ainda em fevereiro, o Palmeiras fez uma oferta de 2 milhões de dólares (cerca de R$ 10 milhões), mas a multa rescisória do Muñoz é de 7 milhões de dólares. O diretor do Palmeiras esteve aqui na Colômbia (Anderson Barros) para negociarmos. Ainda tivemos desavenças quanto a forma de pagamento e ainda existe a dívida por conta da venda do Borja. Recusamos a oferta e não voltamos mais a falar nisso”, disse o presidente.
Juan David Perez ainda disse que a dívida referente à compra de Miguel Borja por parte do Palmeiras está na Fifa e que não há sequer um prazo ou uma negociação em andamento para que o Verdão quite o débito que tem com o time colombiano. O presidente ainda se mostrou incomodado com notícias a respeito de um acerto de Muñoz com o Palmeiras.
“Vejo notícias a todo momento assim na Colômbia. Que está quase tudo certo. E não tem nada. Por favor, me coloque com a diretoria do Palmeiras, numa conversa cara a cara, vamos ver o que tem para me dizer. Não fecho as portas do Atlético Nacional. Se pagarem o que devem em relação ao Borja e apresentarem uma oferta séria, voltamos a negociar”. Juan ainda descartou que tenha presença do Flamengo na negociação. “Não recebi nada do Flamengo de forma oficial. Vi muita notícia na imprensa, mas nada que tenha chegado a mim”, disse.
Anderson Barros, diretor de futebol do Palmeiras, que confirmou a versão do presidente colombiano e ainda reiterou que, no momento, não está em busca de um lateral-direito para a equipe.
“Teve uma época atrás que eu estive presencialmente com ele, conversamos, com a possibilidade de aquisição de parte dos direitos do Daniel. A situação que envolvia o Borja era prioridade. Estive no escritório dele e ele foi muito claro. Pediu que nós resolvêssemos a negociação que nós tinhámos essa diferença do Borja e que ele entendia que que os valores pelo Muñoz precisavam ser mais altos. Colocamos ainda algumas variáveis, mas não houve acerto”.
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