O ‘multicondenado’ ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB) teve a sua delação premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal (ministro Edson Fachin).
Na sua mais recente edição, a revista Crusoé publica trechos dessa delação, que envolve ministros do Superior Tribunal de Justiça – Napoleão Nunes Maia e Humberto Martins -, e do Tribunal de Contas da União – Bruno Dantas (apadrinhado do senador Renan Calheiros – MDB/AL), Aroldo Cedraz (presidente) e Vital do Rego Filho -, que “passaram a receber pagamentos mensais” para proteger o então presidente da Fecomércio do Rio de Janeiro, Orlando Diniz, que atuava em sintonia com Cabral.
O entendimento com os magistrados do STJ passava, conforme o relato, pela contratação de escritórios de advocacia recomendados, em troca de decisões favoráveis.
No caso da contratação dos serviços advocatícios do filho de Cedraz (Aroldo), o valor pago foi de R$ 13 milhões.
Em declaração à publicação, Vital Filho desqualificou a delação de Sérgio Cabral, alegando que é uma pessoa com “reiteradas condenações criminais”, razão pela qual não iria comentar.
Napoleão Maia chegou ao Superior Tribunal de Justiça com o apoio de seu parente, o então senador Ney Suassuna, e é o responsável pela estranha e fulminante liminar que livrou da cadeia, no recesso do Judiciário, o ex-governador Ney Suassuna.
*Com informações da Revista Crusóe e da coluna Aparte, do PARAIBAONLINE