Veneziano, o grande derrotado: Não foi para o 2º turno, viu seu senador perder e não elegeu a esposa para ALPB

O resultado das urnas trouxe uma constatação: o senador Veneziano Vital do Rêgo, do MDB, saiu como grande derrotado e possivelmente terá dificuldades para se reeleger para o mesmo cargo em 2026.

O parlamentar vem em uma derrocada de declínio. Em 2018, quando foi eleito senador, não conseguiu eleger a esposa deputada federa. Já em 2020 também não conseguiu sequer levar a esposa, Ana Cláudia Vital do Rêgo (MDB) para o segundo turno do pleito em Campina Grande, tendo sido derrotada já no 1º turno com uma baixíssima votação.

Agora, em 2022, tentou emplacar a esposa para deputada estadual , cargo que exigia menos votos, já que haviam mais vagas disponíveis, mas também saiu derrotado. Ana conquistou apenas a segunda suplência pelo MDB.

A derrocada de Veneziano não para por aí. Nesta eleição, mesmo se apossando da pecha de candidato de Lula na Paraíba, o emedebista não conseguiu sequer 1/3 da votação obtida pelo petista no estado. Veneziano amargou a quarta colocação, perdendo para o tucano Pedro Cunha Lima (PSDB) e até para o comunicador Nilvan Ferreira, do PL.

Veneziano também apoiava João, integrava o governo, mas decidiu que seria candidato, passando a mudar de discurso de apoiador para opositor em um passe de mágica, o que pode ter desagradado o eleitorado, que deu a João uma ampla vantagem no primeiro turno.

Outro ponto desfavorável é que Veneziano, no início de 2022, chegou a anunciar apoio a Efraim Filho (União Brasil) para o Senado, mas mudou de ideia e aderiu a Ricardo Coutinho (PT) no meio do percurso. Assim como Veneziano, Ricardo também saiu derrotado, perdeu para prefeito de João Pessoa em 2020 e agora perde para Efraim e Pollyanna em 2022.

No final, foi Veneziano o grande derrotado. Mesmo com mais quatro anos de mandato pela frente, caminha para seguir o mesmo destino de Cássio, que foi derrotado em 2014 para o Governo e derrotado em 2018 na reeleição para o Senado.
Já diz o filósofo, quem não conhece a história, está fadado a repeti-la!

Por Henrique Lima / Blog do Ninja