“Não sei o que é pior: se é faltar ou se retirar para prejudicar o quórum”. A declaração foi dada na última semana pelo presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (PSB) ao reclamar da falta de assiduidade de alguns parlamentares durante as sessões remotas na Casa.
Na última quarta-feira, por exemplo, dos 36 deputados, apenas 17 participavam da sessão remota. A falta de quórum prejudicou a apreciação da pauta, que precisava de pelo menos 19 parlamentares.
Desta forma, Galdino foi obrigado a encerrar a sessão, no entanto, o chefe do Legislativo paraibano foi rígido ao cobrar a participação dos deputados.
“Era para os 36 deputados estarem presentes aqui cumprindo com as suas obrigações”, avisou.
Adriano Galdino nominou, um por um, os nomes de todos os ausentes, cujo total chegou a 17 nomes. Foram eles: Anísio Maia (PT), Moacir Rodrigues (PSC), Raniery Paulino (MDB), Bosco Carneiro (Cidadania), Branco Mendes (Podemos), Caio Roberto (Progressista), Chió (Rede), Doutor Érico (Progressistas), Cláudio Régis (Progressista), Taciano Diniz (Avante), Eduardo Carneiro (PRTB), Estela Bezerra (PSB), Manoel Ludgério (PSD), Júnior Araújo (Avante), Ricardo Barbosa (PSB), Tião Gomes (Avante) e Jeová Campos (PSB). O presidente ponderou relatando alguns casos de justificativas, entre eles o de Tião Gomes, que está com uma filha internada com covid-19, e o de Manoel Ludgério, que se recupera da mesma doença.
Em relação aos deputados que justificaram suas ausências em virtude de outros compromissos, Adriano Galdino argumentou que é preciso dar prioridade às sessões. “A prioridade tem de ser a presença aqui na Assembleia”, afirmou o presidente.
Por Henrique Lima / Blog do Ninja
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