Atacante quer o time compacto e letal nos contragolpes para superar a LDU nos 2.850m acima do nível do mar. Geração atual tem duas derrotas e um empate nestas condições na capital equatoriana
A teoria está na ponta da língua para que o Flamengo quebre um dos poucos tabus desta geração supercampeã: vencer na altitude de Quito. Desde 2019, foram três partidas, duas derrotas e um empate. Terça-feira, a LDU será rival em partida válida pela terceira rodada do Grupo G da Libertadores, às 21h30 (de Brasília), no estádio Casablanca.
Bruno Henrique esteve em campo na derrota para a própria LDU, na Libertadores de 2019, e marcou um gol, assim como no empate por 2 a 2 com o Independiente del Valle no ano seguinte, pela Recopa. O Del Valle foi o algoz da pior derrota: 5 a 0 no Casablanca na Libertadores do ano passado.
Por outro lado, na estreia pela Libertadores de 2019, o Flamengo encarou uma altitude ainda maior e saiu vitorioso: 1 a 0 sobre o San José, da Bolívia, em Oruro, a 3,7 mil metros do mar.
Com essas experiências em mente, o camisa 27 traçou a estratégia para que o Flamengo vença nos 2.850m de Quito e mantenha a liderança da chave:
– A postura tem que ser a mesma de sempre, jogando dentro ou fora de casa. Sabemos que há o fator da altitude, que temos que saber lidar e jogar compacto, sair na hora certa nos contra-ataques. Nas oportunidades que acontecerem, temos que matar.
Bruno Henrique acredita que será necessária inteligência por parte do Flamengo para não cair no jogo da LDU. Ciente das dificuldades da maioria dos brasileiros na altitude, o time equatoriano costuma acelerar o jogo de olho no desgaste físico:
– Eles vão imprimir um ritmo forte para cansarmos mais rápido e eles fazerem o jogo deles. Temos que estar bem fisicamente e saber conduzir o jogo na hora certa, imprimir um ritmo forte.
Com seis pontos em dois jogos, o Flamengo é o líder do Grupo G da Libertadores. Já a LDU soma quatro e está em segundo lugar.
Por redação do ge