Quem conhece o deputado Adriano Galdino (Republicanos) ou acompanha o seu trabalho na Assembleia Legislativa sabe. O silêncio adotado por ele, nos últimos dias, não é habitual. Galdino tem evitado a imprensa e não concedeu entrevistas desde que o PSDB nacional ingressou, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), com uma ação questionando a antecipação da eleição do segundo biênio na ‘Casa’.
A decisão por se manter em silêncio sinaliza que o presidente talvez não tenha assimilado por completo as justificativas do PSDB, de que a ação no STF não passa de um equívoco do jurídico.
Ontem, durante sessão da Assembleia, a deputada Camila Toscano (PSDB) disse que foi surpreendida com a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI). A deputada afirmou que em nenhum momento foi consultada sobre a medida.
O partido, nacionalmente, ingressou com um pedido de desistência – algo que dificilmente será concedido pelo STF. A jurisprudência atual e o artigo 5º da Lei 9868/1999 são claros no sentido de não permitir a retirada desse tipo de ação.
O entendimento é o de que o interesse se torna público, indisponível ao autor.
Por tudo o que o silêncio de Galdino representa e tem expressado, o ‘desconfiômetro’ de Galdino continua ligado.
Por João Paulo Medeiros / Jornal da Paraíba
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